Nós recebemos a cidade com um aumento grande do endividamento. Em um ano, passou de R$ 16,5 milhões para quase R$ 36 milhões. Ela dobrou em um ano e precisa ser paga ao longo do anos. Nossa pretensão é impedir que a dívida cresça", disse o secretário. As maiores dívidas são da área da Educação e da Saúde. "Todas as áreas dependem de um reavaliação para manter que é indispensável", falou Guedes.
O prefeito anunciou que vai manter a situação de emergência na saúde pública, que foi anunciada pelo ex-prefeito Mauro Orlandini, em novembro de 2016.
"Na Saúde, permaneceu o decreto porque não há efetivo para trabalhar, atender todos os equipamentos e também materiais. O estado de emergência simplifica a forma de contratação para que o serviços sejam mantidos à população, dispensa licitações. A solução passa pela necessidade de replanejar todo o serviço", explicou Guedes. A previsão, segundo ele, é que o decreto seja mantido até, no máximo, meados de maio, quando um novo modelo de gestão e novas licitações já devem estar encaminhadas.
Logo nos primeiros dias, o Prefeito Caio Matheus anunciou dez medidas de contenção de gastos orçamentários. Entre elas, o corte nas despesas contratuais, uma reforma administrativa e revitalização na área da saúde.
Afim de tentar aliviar a crise financeira, o Prefeito prorrogou o Refis. Eram 286 cargos comissionados. Agora, a administração responsável vai nomear, no máximo, 170 cargos. Está sendo feito também o controle de combustível da frota e houve uma redução de 30% no aluguel de carros. Até o ano passado eram 70 veículos locados, agora são apenas 23. O prefeito criou um gabinete itinerante para checar de perto as dificuldades dos funcionários e da população.